terça-feira, novembro 02, 2004

As pedras do caminho

"...Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra."

Carlos Drummond de Andrade

Antes era bom, não sofria se não te tinha.
Agora dói. As pedras do caminho.
Você e eu.
Muitos nós pra desatar...

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2 Comments:

Blogger DPedra said...

Odeio canoas. Instáveis. Ou se é um ribeirinho de quatro costados, várias gerações de canoeiros na família, ou então, ao se tentar remar a tal canoa o tempo todo parece que a dita cuja vai emborcar despejando tudo e todos n'água. Tudo molhado, às vezes a água é salgada então o sal deixa a pele esturricada e tudo mais. Péssimo, devo dizer. Mas uma vez molhado as remadas ficam mais descontraídas, pela medo de se molhar que não existe mais. É um santo remédio, na verdade. Tudo isso, Miss Púrpura para lembrá-la que "se a canoa não virar, chegarão lá..." caso ela vire "o que as águas da lagoa molha, o sol há de secar" (se a última citação não estiver no Eclesiastes, devo ter inventado). Beijo

8:14 AM  
Anonymous Anônimo said...

púrpura!!! olha eu aqui de novo, sentindo a sua temperatura. será q dessa vez consigo comentar? prometo que volto, bjos.

Luiz |tato| Zonzini
www.zonzini.blogger.com.br

11:43 AM  

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