sábado, novembro 26, 2005

Um ensaio (muito pessoal) sobre a incerteza...ou ????

Hoje quando acordei, tive muitas dúvidas. Dúvidas de vida, do caminho, das escolhas, dos encontros, das vontades. Dúvida de mim, se eu sou quem penso que sou, ou se finjo pra mim mesma. Hoje não sei de mais nada! Todos os livros, os vinhos, o cheiros, os filmes, os homens, as dores, os sonhos, as cores, tudo perdeu seu significado. Nada é o que eu achava que fosse. Ou tudo é o que eu nunca imaginei que seria.
Agora tento reencontrar os sentidos, mas uma outra dúvida agora paira, já que fui convencida pelo Alberto Caiêiro, que o sentido íntimo das coisas é elas não terem sentido íntimo algum. Mais confusões dentro de mim. Me viro do avesso, me recolho pra dentro de mim e tento me ver de fora. Paradoxo?!?! Que alma mais aflita essa minha! Mas alma? Isso existe afinal??? Ou somos somente o corpo, como certo filósofo francês que em um de seus textos afirmava que o que há de mais profundo é a pele???
E esse planeta de macacos-homens que um dia se julgaram diferentes dos outros macacos-macacos porque poderiam exprimir seus sentimentos, expor logicamente suas dúvidas e sistematizar o pensamento. Ah, se tivesse escolha, eu não estaria por aqui! Porque viver como macaco-homem, expressando meus pensamentos, expondo logicamente minha dúvidas e sistematizando meu pensamento, é algo doloroso e difícil por demais. Meu sentido prático das coisas, não entende direito essa mania que eu tenho de me enfrentar assim, só pra dificultar as coisas!! Sou uma chata...mais um paradoxo...mais um conflito...mais uma vontade...mais um medo...e consequentemente mais dúvidas...cansei!!!
Hoje as perguntas são muitas: De onde eu vim? Pra onde vou? Quanto custa tudo isso? A dor é o reflexo do prazer? Existe luz no fim do túnel? Será que ele gostou de mim? Onde vou passar meu reveilllon? Qual o sentido da vida? Onde foi parar minha carteira de identidade? Será que vou conseguir chegar onde eu quero? O tempo é soberano? Deus existe? Será que ligo pra ele? Minha cabeça não cansa, procura problemas e dúvidas, e conflitos, e paixões, e tesões, e mágoas, e razões, e vontades, e tristezas, e medos, e desejos, e amores, e jeitos de fazer com que me sinta viva e as vezes por tudo isso tenho vontade de morrer!

É duro não chegar a conclusão nenhuma!

Ou aqui: |

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

A grande saída é não fazer qualquer pergunta, e conscientizar-se de que nada é como vemos, deixar o barco correr, e colher os frutos ao nosso alcance. Beijos.

2:56 AM  

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