terça-feira, janeiro 10, 2006

Espetáculo em três atos ou sobre uma história sem final algum...

Solidão de Renaze Pinto do Amaral

Ato 1

Dia de festa, sol e clima muito quente.
Muita gente no meio do jardim,
Eu me encontro na ponta de teus olhos.
Um convite.
Aceito...

Ato 2

Noite quente, muitos corpos no meio do salão.
Eu próximo do teu corpo.
O ritmo inusitado da música que nos é estranha,
Entranha em nossos ouvidos,
E dançamos sem se importar com isso.

Ato 3

Agora em outro jardim.
Noite escura nos acompanhando e amanhecendo conosco.
Suas mãos em minhas costas,
Percorrem o que nossos pensamentos já havia feito.
As bocas agora se desejam,
O corpo também...

Apagam-se as luzes,
Fecham-se as cortinas,
E a orquestra toca o acorde final!

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