quinta-feira, janeiro 26, 2006

Novidade

- Um bando de homens e uma mulherzinha ( que sou euzinha mesmo!) resolveram levar o papo que tinham nas mesas de bar acompanhados de cervejinhas e quitutes pra um espaço virtual.
O resultado? Dá um pulinho lá pra ver:
www.mascarasobvias.blogspot.com

- Tenho 22 dias pra fechar R$ 6.000,00 em patrocínio...Tô nervosa!!!!
Momento propaganda - Se algum empresario quiser investir na área cultural, me dá um toque que eu tenho a proposta ideal pra te oferecer!!!

- Ontem tomei um banho de chuva na terra da garoa, mas muito bem acompanhada pelo Paulinho da Viola, Naná Vasconcelos e Cordel do Fogo Encantado...Valeu cada minutinho!!!

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Flerte

"Seductive Embrace" - Avtandil

Teus cabelos em meus olhos.
Dispersam paredes de sentidos, finos...
Intactos até agora.
Teus olhos em meus cabelos,
Despertam pra um sono maroto,
Aquele que se sonha ardendo,
E acorda molhado, suado e ofegante.
Teus olhos em minha boca,
Saliência repousante,
Desejos codificados,
Sabores e supresas.
Minha boca em teus olhos,
O beijo que me olha,
Instrumento de observar.
Meus olhos, cabelos e bocas.
Meu corpo todo seu,
É só chegar e me tomar!



Da série - Poemas libidinosos - janeiro/2006

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segunda-feira, janeiro 23, 2006

Chegança

Eis que me encontro aqui, minha casa. Morada.
Mas ontem, nos braços do mar,
Me encontrei um pouco mais, descobertas...
Novas fronteiras,
Outros achados...

Muito carinho e mar e ondas e pedras no caminho.
Fim de semana intenso onde fui colocada diante de mim inúmeras vezes!
Me resta agora saber e entender se me gosto assim...Será?
Cantos e passos e mãos e sementes e espelhos e músicas e palavras.
Somos parte de um todo? Sincronicidade?

Agora além de arder a pele bronzeada pelo sol,
Também é quente a alma que espera mais do mundo.
Que coisa caduca essa de sentir e amar!!!
Que coisa deliciosa essa de sentir e amar!!!
Desamarro meus nós e canto pra espantar meus males.

Estou bem e me sinto afagada pelo tempo...
Pelo meu tempo, ritmo absorto que me acompanha e me guia.
Volto agora meus pensamentos,
Que bom é a vida!!!

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domingo, janeiro 15, 2006

Caminhada na madrugada

Está completando um ano de minha mudança. Saí da casa de minha mãe, pra criar minha atmosfera, meu espaço. Estou aprendendo a administrar a minha vida sozinha, pensando agora em vôos mais altos.
Não sinto saudades de morar com minha mãe ( mãe, não fique ofendida, pois sei que frequenta esse espaço. Gosto de estar com você, mas adoro o espaço que criei pra mim, meu canto.) Porém desde que me mudei, deixei de fazer algumas coisas que faziam parte de meu cotidiano e que agora tento retomá-las aos poucos. Uma delas é a caminhada nas noites de verão durante a madrugada.
Morava em um dos bairros mais tradicionais e antigos de minha cidade, algumas ruas ainda conservam essa atmosfera antiga com suas casas em estilo colônial com o ano de construção escritos em cima das portas grandes de madeira que dão direto pra rua, sem alpendre, sem varanda. Nasci e me criei em Santana, reduto dos mineiros que foram pra lá desde o inicio do século, bairro que tem como fonte o Rio Paraíba, com suas histórias e lendas. Em Santana, não há monotonia, bêbados margeiam as calçadas, adolescentes paqueram nas praças, o relógio da igreja guia todos os moradores do bairro, as procissões ainda são um grande acontecimento, senhoras e senhores sentam nas calçadas em noites de verão, o presépio das irmãs é esperado em todo Natal, os vendedores de algodão doce e pipoca ainda passam de rua em rua, as crianças pulam amarelinha e corda, e brincam de pique esconde ou bandeirinha e eu me sinto acolhida e segura.
Hoje, moro no outro lado da cidade, região que mais cresceu e evoluiu em dez anos. Não preciso me deslocar para o centro da cidade se eu não quiser, pois onde moro, existem bancos, lojas, farmácias, padarias, shoppings, enfim, uma cidade dentro da cidade.
Mas em Santana, bairro onde nasci e me criei, tinha a doce liberdade de fazer minhas caminhadas depois da meia noite ( já que sou notívaga, e nunca durmo antes das duas da madrugada), eu tomava um banho colocava uma roupa leve e saia pelas ruas de paralelepidos do bairro que conhecia com a palma de minha mão. Eram caminhadas de "espairecimento", momento de esfriar a cabeça e pensar em nada ou de lembranças de infância, pois por onde passava, recordava histórias vividas e antigas. Sinto falta disso, hoje não me sinto segura saindo pra esses passeios noturnos na região onde moro, fico com receios, não relaxo.
Existem praças bonitas por aqui, mas não tem a vida que Santana tem, e não me sinto em casa nas praças desse canto da cidade.
Sexta feira a noite, sai de minha casa, atravessei a cidade com meu carro, estacionei na casa de minha mãe, encontrei dois grandes amigos e sai por entre as ruas do meu bairro querido, foi bom sentir essa atmosfera novamente...

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terça-feira, janeiro 10, 2006

Espetáculo em três atos ou sobre uma história sem final algum...

Solidão de Renaze Pinto do Amaral

Ato 1

Dia de festa, sol e clima muito quente.
Muita gente no meio do jardim,
Eu me encontro na ponta de teus olhos.
Um convite.
Aceito...

Ato 2

Noite quente, muitos corpos no meio do salão.
Eu próximo do teu corpo.
O ritmo inusitado da música que nos é estranha,
Entranha em nossos ouvidos,
E dançamos sem se importar com isso.

Ato 3

Agora em outro jardim.
Noite escura nos acompanhando e amanhecendo conosco.
Suas mãos em minhas costas,
Percorrem o que nossos pensamentos já havia feito.
As bocas agora se desejam,
O corpo também...

Apagam-se as luzes,
Fecham-se as cortinas,
E a orquestra toca o acorde final!

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segunda-feira, janeiro 09, 2006

Sobre ontem a noite...

A noite foi tão boa, que ela amanheceu conosco....

La notte era così buona, quello esso amanheceu con noi...

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sexta-feira, janeiro 06, 2006

Estranhamento.

Ando me estranhando muito ultimamente.
Estranhando minhas imagens invertidas no espelho, meu olhar que não fala mais o que quero dizer!
Ando me estranhando com minha fala que as vezes teima em não sair.
Estranho meu modo de sentar, de me vestir, de caminhar e até mesmo meu jeito de amar eu estou achando estranho.
Estou estranhando meu lugar na sala de estar, meu jeito de cantar, minha vontade de calar.
Estranho tudo em mim, até mesmo aquilo que não sou.
Estranho meus temperos e a forma de cozinhar, estranho a rotação da minha terra em volta de tua lua.
Estranho as minhas mãos à sua procura.
As coisas não estão em seu lugar.
Está estranho até mesmo esse meu jeito de estranhar!


Momento reflexão:

Ser uma pessoa racional no momento em que a emoção tem que imperar é a mesma coisa viver um coito interrompido!!!!

Hoje ainda nem tirei o pijama. Fiz alguns telefonemas , respondi alguns mails, resolvi alguns problemas, terminei um trabalho antes do prazo, lavei roupa, cozinhei e tô aqui, ouvindo o barulhinho da chuva, de chinelo e pijama rosa...Diiiilicia de mundo moderno esse!!!

Questão filosófica entre as prateleiras do supermercado:
Alguém aí pode me dizer pra que se serve um papel higiênico com perfume de camomila???? ( tô confusa!!!!)

Dá um pulinho lá: APCA divulga os melhores nas artes em 2005.

Esse caras são simplesmente FODAS!!! Bia e Carpinejar

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segunda-feira, janeiro 02, 2006

Devaneios e um singelo poema.

A árvore da vida - Gustav Klimt


Hoje eu comprei um caderno. Há muito tempo não tinha um caderno onde pudesse colocar minhas angústias, expressar minhas dores e raivas. Escrever meus sonhos e desejos. A brincadeira que me propus é a de não ter medo. Escrever tudo, absolutamente tudo o que sinto!
Isso não tem nada a ver com o ano que começa, tem a ver com minha vida, com meus anseios. O ano que se inicia é só uma mudança no calendário...Estou com medos dos meus erros...Preciso aprender a viver, cada vez mais e mais!

Homenagem ao poema

O poema é a contra mão da razão.
É licença poética,
É rima etílica,
Palavra inventada.
O poema é margem do rio que dança,
É a mão da criança,
É a safadeza na dança,
É a rima que balança.
O poema é meu norte, meu lema.
Minha sorte, meu dilema.
O bom poema, me leva sempre a morte,
Pra rensacer depois muito mais forte!

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